A plataforma e rede social de vídeos da Google, o Youtube, recentemente passou por uma série de polêmicas quanto a gestão de propagandas e anunciantes. Esses mesmos anunciantes passaram a boicotar e deixar de investir dinheiro na plataforma por medo de suas marcas acabarem sendo associadas a discursos controversos dos produtores de conteúdo. Tal situação se iniciou no fim do ano de 2016.
Desde março deste ano vários produtores de conteúdo, de grandes aos menores, e principalmente estes últimos, relataram que a monetização de seus vídeos caiu drasticamente, isso quando não o eram totalmente tidos como não monetizáveis, sem explicações por parte da plataforma.
Mudanças nos anúncios
Depois de tanta espera as mudanças da plataforma, após todas as críticas e polêmica, foram finalmente reveladas.
Uma das mudanças mais expressivas é a de que para que possam se candidatar a se tornarem “parceiros” do Youtube, os canais devem ter no mínimo 10 mil visualizações para que então possam ser analisados se seu conteúdo pode ou não receber anúncios.
Essa nova regra vai impactar vários canais pequenos e como futuramente no interesse de novos produtores, no entanto é uma incógnita saber como isso pode afetar os canais e produtores já consagrados na plataforma.
Novas formas de monetização
Outra novidade é que a plataforma pretende lançar um novo modelo de revisão e manutenção dos vídeos e de canais, dando a liberdade para os produtores escolherem como monetizar seu trabalho sendo através de publicidade, assinaturas pagas de seus visualizadores e até mesmo merchandise.
Apesar deste anúncio pouco foi explicado e novas informações devem surgir nas próximas semanas sobre esse novo modelo, assim como as revisões da política de publicidade da plataforma que foi prometida após as exigências dos anunciantes, de que a empresa controlasse melhor o conteúdo dos canais e a forma com que os anúncios são escolhidos.
Se encaminhando à plataforma paga?
Recentemente a empresa lançou nos EUA a Youtube TV, que funciona como um serviço de streaming de tv por assinatura, contando com canais populares da tv paga e contando com conteúdo exclusivos do Youtube.
A grande dúvida é se a empresa investira e de que forma fará com esse conteúdo exclusivo, e como os produtores de conteúdo irão se aproveitar dessa nova forma caso ela venha a concretizar, já que isso pode ser visto como uma formalização ao interesse de marketing e de publicidade das empresas investidoras que injetam recursos para captar a atenção dos milhões de visualizadores dos vídeos da plataforma.