É impossível ignorar o fato de que mais da metade dos brasileiros têm preferido passar mais tempo assistindo vídeos online do que parar na frente da televisão. Com isso, pode-se concluir que o ambiente online se tornou uma importantíssima ferramenta para a área de marketing, sendo um grande passo na revolução tecnológica que pode ser aproveitado por todos os segmentos.
Recente estudo realizado pelo Instituto Provokers, em parceria entre YouTube e Google Brasil, revelou que somente 44% da população tem por predileção assistir televisão à vídeos na web.
Para a amostragem de 2017, foram entrevistados 1500 brasileiros enquadrados nas classes sociais A, B e C. As idades dos participantes com acesso tanto a televisão quanto a internet variaram de 14 a 55 anos.
De acordo com os resultados do levantamento, dos 56% que têm por preferência a internet gasta na semana, em média, 13,4 horas assistindo vídeos na rede e 11,9 horas na frente da tv.
Em 2014, conforme a média obtida, as pessoas gastavam durante a semana 21,9 horas assistindo tv e 8,1 horas com vídeos online. Já em 2017, a média subiu para 22,6 horas contra 15,4 horas, respectivamente. Comparando ambas as pesquisas, o consumo de vídeos na internet aumentou mais de 90%.
Ainda segundo os registros, cerca de 87% dos telespectadores continua conectado na internet durante a programação televisiva. Talvez este seja o motivo dos 57% do total de usuários de smartphone (83% dos entrevistados) revelar sua preferência pelo aparelho para o acesso online dos vídeos.
A estimativa apontou que somente 14% dos brasileiros não usam o ambiente virtual para assistir vídeos. Dos 86% que optam pela ferramenta online, 83% revelou que acessa a web em busca conteúdo indisponível na TV, 43% para assistir algo que perdeu na TV e 19% para aumentar o grau de informação sobre algo que viu anteriormente na televisão.
A plataforma de acesso favorita entre os internautas para acesso de vídeos é o YouTube, com 42% da preferência. Em seguida aparece o WhatsApp, com 20%. Na sequência vem o Netflix, com 15%; o Facebook, com 8%; e a TV fechada, com 7%.