O Brasil e a Turquia foram as únicas nações a adotar medidas para reduzir o consumo de cigarros indicadas pela OMS – Organização Mundial da Saúde. Veja mais notícias sobre o relatório apresentado pela organização.
Entre as medidas estão:
monitorar o consumo de tabaco;
criar políticas de prevenção;
fazer com que as empresas cumpram as proibições acerca da publicidade, patrocínio e promoção;
advertir a respeito dos perigos do tabaco;
aumentar a carga tributária sobre o tabaco;
oferecer ajuda aos consumidores que querem parar de fumar;
proteger a população contra a fumaça do tabaco.
Essa é a sétima edição do relatório da OMS. De acordo com o documento 5 bilhões de pessoas no mundo vivem em algum país que adotou medidas de controle sobre o tabaco, a exemplo de embalagens com imagens chocantes para advertir os fumantes. Esse número é quatro vezes maior do que há dez anos.
O Ministério da Saúde divulgou nota sobre o relatório. Segundo a nota, o país é referência internacional no combate ao tabagismo. Também enfatizou a posição do Brasil frente às medidas propostas pela organização. O que demonstra que implementamos as melhores práticas, a fim de cumprir as regras propostas pela OMS.
O relatório não leva em consideração o ponto em que o governo estuda reduzir a tributação sobre o cigarro, uma política que não vai de acordo com as recomendações da organização. A redução visa combater o contrabando de cigarros oriundos do Paraguai.
Brasil serve de exemplo para outros países
Apoiar os indivíduos que querem largar o vício a tabaco. Esse é o principal ponto a ser implementada. Ocorre que apenas 23 nações disponibilizam essa alternativa em todo o mundo. O Brasil se destaca por ter batido a meta mundial de 15% da população fumante. Em 2017 (ano da última medição), 10,1% da população brasileira era fumante. De acordo com Inca (Instituto Nacional do Câncer) entre os anos de 2005 e 2015 cerca de 1,6 milhão de pessoas se dispuseram a realizar o tratamento para acabar com o vício do cigarro. Esse tratamento é oferecido por quase 5 mil unidades de saúde.