A Toyo Setal venceu a licitação para dar continuidade às obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ). Todo o processo demorou mais de um ano e venceu a proposta de menor valor total.
As obras já foram reiniciadas e o contrato com a Toyo foi assinado em setembro passado. No mês seguinte a Petrobras autorizou o início das obras, que terão o total de 18 meses para serem totalmente concluídas. Vale ressaltar que uma das características que fizeram a Toyo Setal se tornar o nome forte do mercado que é hoje, é justamente a sua pontualidade para entregar as obras no tempo estabelecido nas cláusulas contratuais de cada serviço.
A vitória na licitação e início dos trabalhos foi comemorado pelo gerente comercial da Toyo Setal, Rafael Ribeiro de Mendonça Lima, que ressaltou a importância do contrato para a empresa, pois com isso retoma o relacionamento com a Petrobras, que já foi o seu maior cliente antes da crise financeira da petroleira.
Mendonça também declarou que a empresa trabalhou duro para conseguir essa licitação e para isso, juntou uma equipe de especialistas em diferentes áreas para fazerem várias visitas ao local das obras para saber exatamente o que foi feito, e a partir de onde os trabalhos deveriam reiniciar. Com isso conseguiram chegar a um valor final bem competitivo que sagrou a empresa vitoriosa na disputa.
Outro ponto que ajudou bastante a Toyo a participar da licitação é que a contratação exigia um convite de empresas previamente cadastradas junto a Petrobras e que tivessem capacidade técnica e financeira comprovada para a execução de um serviço dessa complexidade. O relacionamento que a Toyo manteve por anos com a petroleira foi essencial para essa retomada de relações de negócios.
Devido à crise financeira que a Petrobras enfrentou e por se tratar de um monopólio, as empresas do ramo da Toyo Setal estavam sem grandes projetos na área a bastante tempo, de forma que a oportunidade de ficar à frente desse trabalho aguçou o apetite profissional para a execução da obra.
A retomada dessa obra é de extrema importância não só para as empresas envolvidas, mas também para a cidade de Itaboraí, onde está localizado o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. A obra foi iniciada no governo Lula, mas precisou ser paralisada em 2015, pois necessitava de empresas privadas como parceiras para dar continuidade ao serviço.
Com a paralisação, o município de Itaboraí sofreu imenso impacto econômico, devido a elevada quantidade de trabalhadores sem emprego na cidade. Com o anuncio da licitação assinada, os itaboraienses podem comemorar, pois a obra contratará cerca de cinco mil trabalhadores, soma das contratações diretas e indiretas, fato que vai melhorar a economia da cidade, e claro, de todos esses profissionais que estarão ligados as obras pelos próximos 18 meses.
O número aproximado das contratações vem da análise de que cada trabalhador contratado gera a contratação de pelo menos mais quatro, portanto, mil empregos já anunciados, mais os quatro indiretos por cada pessoa, totalizando cinco mil.