Blackout Zone

PROPAGANDA SENDO A ALMA DO NEGÓCIO

Microsoft anunciou que fecharia as suas lojas físicas pelo mundo

Normalmente, ao ouvirmos falar sobre a Microsoft, empresa que tem em Bill Gates a sua máxima representação, pensaríamos sempre em notícias relacionadas ao seu crescimento pelo mundo. Porém, surpreendendo a essas expectativas, muito embora a crise decorrente da pandemia a todos afete, as notícias, desta vez, vão no caminho contrário: a referida empresa multinacional anunciou, no dia 25 de junho deste ano, 2020, que fechará não apenas uma, duas ou três de suas lojas, mas quase todas as lojas que eles têm espalhadas pelo mundo afora.

Apesar dessa notícia, um tanto chocante à primeira vista, fato é que ela foi reportada, por eles mesmos, de uma forma que não aparentava nenhuma grande crise, mas, ao contrário, uma evolução: a transição dos negócios todos para o ambiente virtual. É que, conforme declararam na ocasião, a maior parte de suas vendas já eram realizadas pela internet de qualquer modo.

À época desse anúncio em questão, a empresa ainda veio a público afirmar que, de todas as cem lojas fechadas durante a pandemia da covid-19, nenhuma delas seria novamente aberta. E para suprirem qualquer eventual demanda decorrente dessa ausência das lojas físicas a partir dali, nessa mesma data, já preparavam a criação dos chamados “Microsoft Experience Centers”, que localizariam-se em três grandes cidades de referência internacional (Londres, Nova York e Sydney), além, é claro, da sua própria sede, em Redmon, oeste de Washington. E eis que, ainda na ocasião desse anúncio, por meio de uma nota no Linkedin, fizeram questão de reforçar, mais uma vez, que não deixariam nenhum de seus clientes sem atendimento, posto que continuariam atendo-os “em nossos escritórios ou em casa”. Ademais, estimava-se que o número de visitas, aos seus sites de varejo, se considerados inclusos tanto o Windows quanto o Xbox, já ultrapassavam, naquele momento, a marca de 1,2 bilhão de pessoas mensalmente, considerando-se nada menos que um total de 190 mercados. Assim, ficou como decisão da Microsoft, diante de todo esse cenário aqui retratado, o investimento não mais em lojas físicas, mas, principalmente, em videochamadas, tutoriais online e em outras ferramentas que davam suporte a seus clientes e parceiros.