Month: March 2017

Desenvolvimento do mercado de marketing digital caminha devagar

Antigamente as estratégias de marketing eram baseadas no modelo Outboundque consiste em ir atrás do cliente oferecendo produtos e serviços, ainda que eles não estejam precisando no momento. Porém, ao longo dos anos o perfil do consumidor foi se transformando e hoje é possível perceber que as velhas táticas do marketing tradicional já não satisfazem tanto assim os consumidores, críticos e exigentes, da nova era.

Aproximadamente 60% das pessoas apresenta uma visão mais positiva sobre uma marca após consumir conteúdo produzido pela mesma, segundo dados divulgados pela iMedia Connection. É isso que o Marketing Inbound oferece ao consumidor: conteúdo valioso que agregue valor, ou seja, o novo cliente precisa de algo mais do que simples anúncios pop ups pulando na tela, ele precisa ser educado através de conteúdo. O mundo mudou, as pessoas mudaram e, na teoria, as táticas publicitárias também deveriam se adaptar aos novos perfis de consumo. Mas, o cenário é diferente do esperado.

De acordo com um levantamento realizado pela Boston Consulting Group, apesar do aumento de investimentos nesse modelo de publicidade, o desenvolvimento do mercado de marketing digital anda bem devagar. O relatório intitulado “A Disconnect and a Divide in Digital-Marketing Talent”, foi encomendado pelo Google e vai ajudar a empresa na análise da evolução de anunciantes digitais.

“Dado o ritmo das mudanças tecnológicas e a crescente influência das tecnologias digitais em toda a função de marketing, esperávamos que os anunciantes mostrassem melhoria em nossa pesquisa atual. Porém, encontramos mais inércia do que ação, bem como níveis baixos em algumas áreas”, afirma Dominic Field, coautor da pesquisa.

Conforme verificado no estudo, nos últimos 18 meses não houve avanço no desenvolvimento de competências digitais das empresas anunciantes e entre as justificativas, se destacam: falta de compreensão e de visão, suporte organizacional e fraca avaliação dos dados coletados.

A pesquisa indicou que há pouco entendimento dos processos de gerenciamento de marketing, além disso, os anunciantes encontram dificuldade em classificar e adaptar o conteúdo ao estágio do cliente na jornada. Os anunciantes também sentem que o suporte recebido de outras áreas (jurídico, financeiro, TI) e os esforços na avaliação dos dados coletados são insuficientes, há vários erros na escolha de métricas o que acaba gerando pouca eficiência na medição das campanhas.

Os pesquisadores conversaram com 2.200 profissionais de marketing de 141 empresas anunciantes em 41 países, incluindo o Brasil. O levantamento, feito no final do ano passado, conclui que caso os anunciantes não invistam em melhorias vão precisar terceirizar o serviço de desenvolvimento e execução de campanhas, possivelmente, pagando um alto custo.

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Artistas sertanejos ganham destaque no meio publicitário

Em 2016, das dez músicas mais tocadas pelas rádios brasileiras,  todas eram do estilo sertanejo.  Nos programas de televisão e ainda nos serviços de streaming pela internet, as músicas de duplas e artistas-solo do gênero sertanejo também são as que fazem maior sucesso entre o público, o que consequentemente, atraiu a atenção do meio publicitário.

Nos últimos tempos, tem sido cada vez maior o número de artistas sertanejos conquistando a preferência das marcas para protagonizarem as suas campanhas publicitárias. Recentemente, um trecho da música “De Tudo”, cantada pela dupla Simone & Simaria, foi escolhida para fazer parte da nova campanha da TIM.

Isso significa que a operadora de telefonia identificou o grande carisma e sucesso que Simone & Simaria tem conquistado, e decidiu aproveitá-lo para apresentar ao público os seus novos planos pré-pago. De acordo com a diretora de Advertising e Branding Management da TIM Brasil, Ana Paula Castello Branco, a empresa sempre teve uma ligação com a música e considera o sertanejo como o ritmo ideal para propagar a mensagem da empresa para o público.

Essa escolha pela dupla Simone & Simaria caracteriza a força de um movimento que surgiu recentemente no universo musical, que é o“feminejo”. Esse movimento consiste nas duplas e artistas-solo do sertanejo formadas por mulheres, as quais cantam sobre a liberdade e a importância da autoestima feminina.

E o “feminejo” tem sido alvo de destaque no meio publicitário. Outra campanha desse tipo é a mais nova da Caixa Econômica, estrelada por outra artista do gênero, a cantora Naiara Azevedo, do hit “50 reais”. Aproveitando que Naiara é uma artista-solo, a campanha da instituição decidiu fazer uma brincadeira, revelando que a nova dupla da cantora era a Caixa, o que gerou curiosidade entre o público e atingiu o resultado esperado pelo marketing da campanha.

Por fim, outra dupla de sucesso do “feminejo”, Maiara & Maraísa, também estão em alta no meio publicitário. As cantoras são as atuais garotas propagandas da nova linha de produtos para o corpo da Avon, e ainda se tornaram embaixadoras da Niely, aparecendo nos comerciais da linha Cor & Ton Mega Colors. Em ambos os trabalhos, é possível perceber a vontade das marcas em escolher as artistas para destacar o empoderamento e a autoestima das mulheres.

Contudo, de acordo com a opinião do diretor de criação da agência Propeg, esse uso excessivo de artistas do mesmo gênero musical em várias campanhas publicitárias pode acabar desgastando o público. Para evitar que isso aconteça, é preciso continuar sempre inovando nas ações e criar campanhas que se destaquem pela criatividade. Quando as marcas conseguem utilizar esse gênero de sucesso do momento de forma natural com as suas propostas, o resultado pode ser muito positivo.

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Campanha da Skol pede que comerciantes troquem cartazes machistas dos bares

A Skol lançou uma campanha no Dia Internacional da Mulher, para que os bares de todo o Brasil retirassem os cartazes lançados pela própria empresa onde mostra imagens de mulheres estereotipadas retratadas como objeto sexual. A campanha pede exclusivamente para que os cartazes sejam removidos, pois a empresa não deseja mais passar a imagem errônea de que cerveja é para o consumo masculino, e muito menos de que a mulher deve ser um simbolo sexual.

O pedido da campanha foi feito através de um vídeo lançado pela empresa, onde eles declaram: “Isso não nos representa mais”. O anúncio aconteceu no dia 8 de março, em comemoração e valorização ao Dia Internacional das Mulheres.

No vídeo, a empresa ilustrou através da imagem de oito artistas mulheres que foram responsáveis por recriar os pôsteres antigos feitos pela marca, sob um olhar mais atual, livre de preconceitos e esteriótipos. O vídeo ainda faz um apelo para que os consumidores possam indicar os bares que ainda usam esses pôsteres antigos para que a marca possa substitui-los.

Essa propaganda machista que retrata sempre a mulher em trajes pequenos servindo cerveja para os homens, sempre foi criticada pela maioria das pessoas. No entanto, foi a expansão do público feminino que aderiu à cerveja que fez com que a marca enfim notasse a importância de mudar o foco da propaganda, pois muitos de seus consumidores passaram a ser mulheres.

A empresa tem manifestado muitas mudanças em suas propagandas, como o hit que ditou o verão nas propagandas “Redondo é sair do seu quadrado”, onde mostra claramente que a empresa deixou de fazer aquele tipo de propaganda antiga onde só mostra modelos de biquíni, pessoas ricas bebendo, entre outros estereótipos do tipo. Pelo contrario, a Skol lançou a ideia de que as pessoas devem curtir seu momento sem se preocupar com a estética do corpo.

A atual campanha da Skol não faz nenhuma menção de desculpas pelas retratações antigas das mulheres, mas deixa claro que as imagens são uma representação antiga da empresa, e que a atual fase pede mudanças mais coerentes.

Maria Fernanda de Albuquerque que é diretora de marketing da Skol, disse em entrevista: “Não é uma forma de pedir desculpa, é uma forma de evoluir junto com o mundo, sem negar o que aconteceu de fato”. Ela ainda afirma: “É uma virada de página. É uma mega reflexão de olhar e admitir que não faz sentido aquilo existir”.

Maria relatou que os cartazes que apresentavam mulheres seminuas servindo os homens não representa mais a imagem da Skol, por isso a empresa pede aos comerciantes que troquem os cartazes antigos pelos novos que representam não somente a empresa, mas a todas as mulheres do mundo.

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O projeto de melhorias do prefeito João Doria, explicadas por Felipe Montoro Jens

Em uma viagem com intenções comerciais e políticas, conforme citação de Felipe Montoro Jens, o prefeito do Estado de São Paulo João Doria esteve no Oriente Médio, na presença de Al Tareq Al Ameri, o Diretor Executivo do icônico Yas Marina Circuit, responsável pelo desenvolvimento do hub em Abu Dhabi, que hospeda encontros globais significativos e que João Doria teve a oportunidade de visitar durante sua viagem à capital dos Emirados Árabes. Com fins de pesquisar reformas viáveis para a capital paulista, como o especialista em projetos de infraestrutura, Felipe Montoro Jens, noticia, o prefeito pretende repassar as reformas necessárias da cidade de São Paulo à iniciativa privada. Planeja-se uma reorganização de 55 locais e serviços, onde, a partir de estudos prévios, os investidores possam apresentar as condições necessárias para serem futuramente implementadas no desenvolvimento e gestão dos bens públicos. As negociações serão organizadas de maneiras variadas e isso vai influenciar o modo que serão colocadas em prática. De um modo geral, haverá três categorias diferentes a serem adotadas, a saber:

Primeira: Privatização. É um processo em que o Poder Público, neste caso a Prefeitura, realiza a transferência de bens, serviços ou empresas (Públicas) para a iniciativa privada por meio da venda, via leilões públicos. O governo de João Doria tem como proposta a privatização do autódromo e o kartódromo de Interlagos, explica o especialista em Projetos de Infraestrutura, Felipe Montoro Jens.

Segunda: Concessão. Nesse caso, o Poder Concedente cede a administração, manutenção e a exploração do bem público para a iniciativa privada por um determinado período de tempo, repassando assim o direito e a obrigação de executar certos serviços públicos para a iniciativa privada. Nesse caso, Felipe Montoro Jens lembra que o retorno que essas empresas recebem será feito através da cobrança de tarifas dos usuários como, por exemplo, o pedágio ou com publicidade. Segundo o governo Doria, planeja-se fazer concessões de parques, mercados, cemitérios, ciclovias, terminais de ônibus, sistema do Bilhete Único e o próprio Estádio do Pacaembu.

Terceira: Parceria Público-Privada (PPP). A PPP nada mais é do que um contrato de concessão de prestação de obras ou serviços, por um prazo mínimo de 5 anos e máximo de 35 anos, não podendo ser inferior a R$ 20 milhões (estabelecido pelo poder público). Na concessão comum, o retorno financeiro é realizado através das tarifas cobradas dos usuários, já na Parceria Público-Privada esse retorno financeiro ocorre pelo pagamento exclusivo do governo ou na condição de um mecanismo feito por meio da cobrança de tarifas dos usuários que utilizam desses serviços públicos. Felipe Montoro Jens reporta que a proposta do governo Doria nesse caso é implementar a PPP na Iluminação pública e de habilitação popular.

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Youtubers devem dar mais ênfase na publicidade, afirma diretor de agência

Segundo o diretor da agência de comunicação Bites, Manoel Fernandes, o foco se concentra muito em influenciadores digitais de grande porte e ao invés disso, as pequenas redes que dispõe de um forte relacionamento direto com o produto não são explorados. Segundo Fernandes, durante uma edição da Arena do Marketing na quinta-feira dia 08/03/17, o contexto geral de publicidade utilizados de forma a curto prazo com os youtubers, é a ferramenta do momento, mas não segue um planejamento publicitário diretamente proporcional a longo prazo já que o uso da influência digital estabelece um grande alcance em pouco tempo, com isso, não se estabelece nem a médio prazo.

O uso da imagem direta a um seleto público nada mais é do que a evolução da “antiga televisão” e que após o advento da internet, passou a bola da vez para os blogueiros, depois os tuiteiros e por fim, o que se vê é essa explosão de yotubers. Hoje, o influenciador digital corresponde a um grande potencial devido ao seu enorme poder de alcançar milhões de pessoas que simpatizam com um ou mais nichos em um período extremamente curto de tempo, porém com um grande grau de volatilidade, que dita uma grande tendência, mas que já sabem que não perdurarão o suficiente para ser relevante na memória do público.

A fama tem o poder de gerar receita, mas na grande maioria das vezes ela sobrevive apenas por “quinze minutos“. Ao invés de pagar para um youtuber que tem seu publico volatizado, as empresas que investem na possibilidade de atingir os 137 milhões de brasileiros usuários da internet, devem sim procurar e identificar tal “cluster” que acabam conseguindo menores redes, porém mais rentáveis e com muito mais alcance de tempo com formação de opiniões.

A grande rede segue um padrão de inteligência muito distinto, por exemplo, o ex-jogador de futebol Romário, que hoje é senador, levanta a bandeira e veste a camisa sobre o assunto síndrome de Down, sempre quando aborda esta causa o sinal é positivo conforme a rede e existe um retorno muito grande de simpatizantes assim como ele, porém, se ele abordar assuntos como culinária ou até mesmo futebol, a rede deixa de responder.

A grande ascensão tecnológica que vivemos hoje não é utilizada com o seu devido potencial. A televisão perdeu espaço para a internet, os youtubers afirmam que se uma marca investe neles, eles a colocarão além dos meios clássicos de comunicação que estão ultrapassados. O que acontece é que só houve uma mudança em termos de atingir uma grande massa de pessoas, mas o enfoque ainda está na quantidade. Isso ainda continua sendo errado, pois não é disso que precisamos, o ideal é tentar unificar o que de melhor temos nas formas de mídias clássicas com o que de melhor temos das influências digitais formando um casamento entre elas.

As mídias estão cotadas em grandes números hoje no Facebook, Google, Twitter e não é isso que eu espero, o que realmente esperamos é que essas mídias abram esses números para uma forma independente de medição de mídia, assim, as empresas poderão ter uma comparação mais fidedigna e quando ocorrer isso, acontecerá uma depuração de muitos influenciadores digitais.

Veja também, Marcas têm de se posicionar para ganhar consumidor, diz líder de agência.

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Ricardo Tosto reporta artigo referente ao combate à corrupção escrito pelo sócio Jorge Nemr

“A corrupção é uma doença que se tornou uma epidemia. Mata mais que todas as outras doenças juntas, ao sugar recursos que poderiam estar indo para a saúde e para o saneamento público. Todos os anos, milhares de pessoas morrem por falta de atendimento”. Você concorda com esta ponderação?

Ela pertence a um artigo chamado “Disputa de mercado move grandes operações de combate à corrupção”, publicado pelo portal UOL, em junho de 2016. A autoria é do sócio do escritório Leite, Tosto e Barros Advogados, Jorge Nemr. O texto refere-se às operações de combate à corrupção e quem o reporta é o também sócio do empreendimento Ricardo Tosto.

A “disputa de mercado” é citada por Jorge Nemr – que ingressou no Leite, Tosto e Barros em 1999 e foi incluído no quadro de sócios da empresa em 2001 – como sendo o elo de todas as operações contra a corrupção – como é o caso das as investigações acerca da Lava Jato, a Zelotes e a Acrônimo ou, em âmbito internacional, como o “Caso Fifa – e isso, para o autor do artigo, aconteceu “principalmente após a última grande recessão que atingiu, a partir de 2007/2008, os EUA, a Europa e grande parte do mundo”.

Entenda por que disputa de mercado

O advogado Ricardo Tosto explica que a chamada Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) – a legislação norte-americana que trata dos atos de corrupção – foi criada no ano de 1977 e conforme Nemr, ela proíbe empresas americanas (assim como suas subsidiárias no exterior ou então as empresas estrangeiras com participação no mercado americano) de corromperem funcionários públicos estrangeiros. Mas Nemr questiona: desta forma, de que maneira essas empresas iriam disputar os mercados internacionais – principalmente em relação à área de infraestrutura e defesa – se companhias de alguns países concorrentes podiam contabilizar as famosas “propinas” em seus balanços? Esta paga aos governantes de países africanos, da América Latina e do Oriente Médio, salienta Ricardo Tosto.

Duas opções haviam para o governo dos Estados Unidos, para que eles pudessem conquistar as concorrências internacionais. Ricardo Tosto aponta que ou o governo americano tentava revogar a FCPA – o que impactaria negativamente na sua imagem – ou arranjava uma maneira de os outros países adotarem uma legislação similar. A segunda opção foi executada, através da restrição do acesso ao Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e aos países que não adotassem esse tipo de legislação.

Contudo, apesar de todos os esforços, a FCPA ficou quase 30 anos no “ostracismo” – termo usado por Jorge Nemr – até a crise americana dos anos 2007/2008, lembra Ricardo Tosto. Segundo Nemr, uma das maneiras encontradas pelas empresas dos EUA, que precisavam buscar novos mercados, neste momento, foi fazer com que o governo aplicasse a lei que já existia.

O autor do “Disputa de mercado move grandes operações de combate à corrupção” completa – “Levantamentos mostram que o Departamento de Justiça Americano e a SEC (órgão regulador do mercado de capitais americano) abriram investigação e aplicaram sanções com base na FCPA, entre 2007 e 2011, em maior número de empresas e indivíduos comparado com todas as investigações e punições aplicadas somadas entre 1977 e 2006!”.

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Rádio ainda persiste e atinge público cada vez mais diversificado

Com a evolução da tecnologia e o desenvolvimento de novas mídias, muitas pessoas acreditam que o rádio tornou-se e ultrapassado. Porém, algumas pesquisas indicam que esta ideia, na verdade, está incorreta, os dados divulgados pela Kantar Ibope Media atestam que este meio de comunicação ainda possui grande eficiência e um excelente custo/benefício, visto que em relação a televisão o custo de produção é bastante baixo, custando quase 15 vezes menos.

Ao longo dos anos, o rádio persistiu vencendo obstáculos diante do progresso tecnológico e através da Internet conseguiu se consolidar como uma mídia relevante e ferramenta de auxílio na democratização da informação. Segundo oestudo, o rádio alcança cerca de 89% das pessoas nas principais regiões metropolitanas onde a audiência foi medida, isso o equivale a quase 52 milhões de ouvintes.

Dora Câmara, diretora-executiva-comercial Brasil da Kantar Ibope Media, afirma que apesar dos comentários sobre o enfraquecimento do rádio, o relatório apresentado mostra justamente o contrário, que este é um veículo de comunicação ainda com forte presença no cotidiano das pessoas e, com o auxílio da internet, possibilita ao público acesso a conteúdos mais antigos que podem ser ouvidos a qualquer momento e em qualquer lugar.

Além dessas informações, a pesquisa ainda traçou o perfil comportamental dos consumidores desta mídia. De acordo com a diretora executiva do grupo, essas informações servem de auxílio, não só para que os anunciantes identifiquem novas oportunidades de investimento, mas também para que os profissionais de Marketing possam planejar de forma mais eficaz as campanhas direcionadas ao rádio.

Através do cruzamento de dados de aferição regular do meio e do estudo single source Target Group Index, foi possível analisar os hábitos de consumo e preferências do público, esclarece Dora Câmara, diretora comercial Brasil da Kantar IBOPE Media. A partir deste levantamento, por exemplo, é possível saber que cerca de 60℅ dos ouvintes da grande São Paulo tem como prioridade a educação dos filhos, 64℅ da audiência do Rio de Janeiro gosta de se informar bem antes de comprar algum produto e 76℅ do público de rádio de Salvador tem preferência por produtos que facilitem o dia a dia.

Para Dora, o rádio é um veículo de informação versátil e ágil, o Book de Rádio 2017, apenas ressalta a maleabilidade desta mídia que pode ser segmentada para atingir públicos diversificados. Portanto, este meio é importante tanto para o ouvinte quanto para o anunciante.

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7 Produtos que começaram a ser produzidos para militares em guerras

Embora muitas pessoas não saibam, muitas coisas que fazem parte do nosso cotidiano foram inventadas para uso militar. Roupas, carros, doces e até mesmo telefone celular eram figuras que faziam parte dos itens militares presentes em campos de batalhas.

Algumas marcas carregam orgulhosas as histórias bélicas, outras preferem deixar este passado em alguma trincheira esquecida. Abaixo, você conhecerá alguns bons exemplos e, certamente, se surpreenderá.

Jeeps

Os valentes veículos que hoje protagonizam propagandas comerciais para o segmento de aventuras naturais, teve sua produção iniciada para atender o exército americano na Segunda Guerra Mundial. A frota que atravessa campos de batalhas, felizmente, deixou este passado distante e passou a proporcionar experiências muito mais felizes em sua história atual.

Hugo Boss

O péssimo passado desta marca está ligado à produção de uniformes para o Partido Nazista Alemão. Em 1928, a marca passou a ser a fornecedora exclusiva de roupas para o exército nazista.

O capricho de seus estilistas era voltado para criar uniformes do Partido Nacional Socialista, da Juventude Hitlerista, e de outros grupos que faziam apologia a este capítulo triste na história da humanidade.

Ray-Ban

O clássico modelo Aviator foi criado em 1936. Seu design foi um pedido especial das forças armadas americanas, que, entre as solicitações, desejavam oferecer maior conforto contra as náuseas de pilotos que voavam em grandes alturas.

M&Ms

Até mesmo os deliciosos M&Ms foram inspirados em períodos de guerra. Durante a Guerra Civil Espanhola, os solados tinham o costume de comer chocolates cobertos com açúcar – que tinha a função de não deixar o sol derreter os doces. Observando isto, Forrest Mars Sr. decidiu criar as casquinhas coloridas que mantém o produto conservado por mais tempo.

Fusca

Um dos carros mais queridos do mundo, o Fusca, teve sua origem no período nazista. Adolf Hitler pediu à Porsche que fabricasse carros populares que pudessem ser facilmente vendidos na Alemanha, com o intuito de estimular a economia e inaugurar a numerosa quantidade de vias recém-inauguradas. Foi então que em 1938 surgiu o Volkswagen Beetle, o nosso querido Fusca.

Fanta

O embargo comercial durante a Segunda Guerra Mundial impediu que as garrafas de Coca-Cola chegassem à Alemanha. Como solução, a divisão da Coca-Cola na Alemanha criou um refrigerante com bagaço de frutas cítricas e soro do leite. O então chamado refrigerante “Fantasie” só era vendido em terras germânicas, quando a Coca-Cola decidiu lançar o novo para o mundo em 1955.

Motorola

No início de sua história, a Motorola tinha como nome Galvin Manufacturing Corporation e se concentrava apenas em fabricar baterias.

Foi então que em 1940, criou o rádio portátil Handie-Talkie para atender as necessidades de comunicação durante a guerra. Foi assim que começaram a surgir os primeiros telefones celulares do mundo.

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Pessoas que estampam marcas: você sabe quem são?

Algumas figuras acompanham a vida dos brasileiros há décadas. Vez ou outra, basta passar no supermercado para levar as ilustres companhias para casa. São, na maioria das vezes, visitas apetitosas e sempre bem-vindas.

Os rostos estampados nas embalagens trazem curiosidade para muitos, já que, boa parte dos consumidores conhecem o produto, mas não o embaixador da marca que ali está.

Para sanar um pouco desta curiosidade, trouxemos hoje algumas respostas que, certamente, farão você olhar de forma diferentes quando comprar um dos produtos descritos abaixo. Confira!

Casa do Pão de Queijo

Arthêmia Carneiro é o nome da simpática velhinha que sorri nas embalagens da Casa do Pão de Queijo. Mineira de Monte Alegre, a doce senhora foi a responsável pela deliciosa receita de pão de queijo que estimulou seu filho a iniciar a rede de lojas. A homenagem, mais do que justa, eternizou Dona Arthêmia, falecida em 1997 com 92 anos.

Palitos Gina

Duas questões respondem a esta misteriosa pergunta. Gina, que foi, inclusive, meme em redes sociais, é uma figura doce que sorri com seus belos olhos azuis nas embalagens da marca de palitos.

A primeira resposta é sobre a modelo que ali figura. Seu nome é Zofia Burk, uma polonesa que desde os 5 anos de idade reside no Brasil. Ao aceitar um trabalho como modelo, Zofia não imaginou que ficaria conhecida nas mesas e armários de muitos brasileiros. A situação chegou a até mesmo trazer leve incômodo que quase resultou em processo contra a marca.

A segunda questão é: de onde surgiu o nome Gina? Bem, este era o apelido da mãe dos fundadores da empresa, Rose Del Nero Rela que, ao contrário de Zofia, deve ter ficado bem feliz com a fama repentina de sua alcunha.

KFC

Kentucky Fried Chicken não é o nome do homem que estampa os baldes do frango frito mais vendido do mundo. Na verdade, este nome traz o nome de Kentucky em homenagem ao estado americano onde surgiu a primeira loja da KFC.

O simpático senhor grisalho que estampa o logo é o fundador da rede, Harlan David Sanders, ou Coronel Sanders, que faleceu em 1980 com a idade de 90 anos.

Ronald McDonald

O palhaço mais famoso do mundo teve sua origem inspirada em um personagem muito conhecido dos brasileiros: o palhaço Bozo.

Na TV americana, o papel era protagonizado por Williard Scott ficou megapopular a ponto de o McDonalds pedir que ele criasse um palhaço apaixonado por lanches da marca.

O primeiro resultado em nada lembra o feliz palhaço de cabelos vermelhos e roupa amarela. Na verdade, Williard criou um personagem que não exprimia muita simpatia com seu nariz feito de copo de refrigerante. Graças aos estudos de mercado, o personagem criado há 54 anos passou a ser muito mais simpático.

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Marcio Alaor, do Banco BMG, noticia quais são os setores da economia que mais ofertarão empregos em 2017

vice-presidente do Banco BMG, Marcio Alaor, lembra que 2017 iniciou com altas taxas de desemprego assombrando o povo brasileiro. Pesquisas feitas pelo IBGE mostram que o desemprego chegou aos 11,9%, isto no último trimestre de 2016. Este colapso iniciou com a crise financeira e política do país e vem aumentando assustadoramente. Porém, conforme noticia Marcio Alaor, executivo do Banco BMG, apesar da recessão econômica em que o país está mergulhado, alguns setores estão realizando contratações.

Conforme noticia Marcio Alaor do BMG, o profissional que está em busca de trabalho tem a opção de cadastrar-se via internet e lá terá uma visão geral de quais vagas estão sendo oferecidas e, caso seu perfil profissional seja adequado para preenchê-las, poderá enviar seu CV.

Segundo pesquisa realizada pelo site Adzuma, nos primeiros dias do ano de 2017 foram divulgadas, via internet, em torno de 23,8 mil ofertas de emprego. Nesta pesquisa foi possível constatar quais são os setores que mais estão contratando, qual a média salarial está sendo ofertada e em quais cidades do Brasil elas estão localizadas, dados estes que foram noticiados por Marcio Alaor do BMG.

De acordo com o resultado da pesquisa realizada pelo site da Adzuma, os números de vagas são os seguintes:

– O setor de vendas está liderando com 6.087 vagas e salário médio de R$2.004,44. Vale lembrar que o comercio deverá ficar mais aquecido com a proximidade da Páscoa, o que leva as empresas a realizar muitas contratações temporárias.

– O segundo lugar está sendo ocupado pelo setor Administrativo e Operacional, com 5.288 vagas em aberto e um salário médio de R$ 1.234,49

– O setor de TI tem 1.820 vagas e oferece salários médios de R$2.004,44

– O setor de Manutenção tem 1.800 vagas e um salário médio de R$ 1.690,52

– A área da Saúde está ofertando 1.776 vagas e a média salarial é de R$ 2.349,47

– Setor de Atendimento ao cliente tem 1.776 vagas em aberto e o salário médio é de R$ 2.349,47

– Áreas de Contabilidade e Finanças, 1.665 vagas com salários médios de R$ 1.802,62

– Hospitalidade e Restaurantes estão ofertando 1.499 vagas e o salário médio é de R$ 1.451

– Setor de Logística aparece em nono lugar com 1.197 vagas e média salarial de R$ 1.410,39

Por fim, o setor de Engenharia, com 1.092 vagas e um salário médio de R$ 2.622,53

O executivo do BMG, Marcio Alaor, noticia que a região que mais oferece vagas de trabalho é a sudeste, seguida da região sul e por último a região nordeste.

Caso o país retome o seu crescimento, novas contratações deverão surgir no mercado. O corte de funcionários, em sua grande parte, deve-se ao fato de que as empresas tiveram que diminuir gastos para enfrentar a crise. Estes cortes já foram feitos em 2016, portanto a probabilidade é de que as coisas melhorem em 2017.

Porém, é muito importante que os profissionais, desempregados ou não, busquem sempre melhorar sua formação a fim de estarem preparados para as oportunidades que porventura possam surgir.

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