Em uma viagem com intenções comerciais e políticas, conforme citação de Felipe Montoro Jens, o prefeito do Estado de São Paulo João Doria esteve no Oriente Médio, na presença de Al Tareq Al Ameri, o Diretor Executivo do icônico Yas Marina Circuit, responsável pelo desenvolvimento do hub em Abu Dhabi, que hospeda encontros globais significativos e que João Doria teve a oportunidade de visitar durante sua viagem à capital dos Emirados Árabes. Com fins de pesquisar reformas viáveis para a capital paulista, como o especialista em projetos de infraestrutura, Felipe Montoro Jens, noticia, o prefeito pretende repassar as reformas necessárias da cidade de São Paulo à iniciativa privada. Planeja-se uma reorganização de 55 locais e serviços, onde, a partir de estudos prévios, os investidores possam apresentar as condições necessárias para serem futuramente implementadas no desenvolvimento e gestão dos bens públicos. As negociações serão organizadas de maneiras variadas e isso vai influenciar o modo que serão colocadas em prática. De um modo geral, haverá três categorias diferentes a serem adotadas, a saber:

Primeira: Privatização. É um processo em que o Poder Público, neste caso a Prefeitura, realiza a transferência de bens, serviços ou empresas (Públicas) para a iniciativa privada por meio da venda, via leilões públicos. O governo de João Doria tem como proposta a privatização do autódromo e o kartódromo de Interlagos, explica o especialista em Projetos de Infraestrutura, Felipe Montoro Jens.

Segunda: Concessão. Nesse caso, o Poder Concedente cede a administração, manutenção e a exploração do bem público para a iniciativa privada por um determinado período de tempo, repassando assim o direito e a obrigação de executar certos serviços públicos para a iniciativa privada. Nesse caso, Felipe Montoro Jens lembra que o retorno que essas empresas recebem será feito através da cobrança de tarifas dos usuários como, por exemplo, o pedágio ou com publicidade. Segundo o governo Doria, planeja-se fazer concessões de parques, mercados, cemitérios, ciclovias, terminais de ônibus, sistema do Bilhete Único e o próprio Estádio do Pacaembu.

Terceira: Parceria Público-Privada (PPP). A PPP nada mais é do que um contrato de concessão de prestação de obras ou serviços, por um prazo mínimo de 5 anos e máximo de 35 anos, não podendo ser inferior a R$ 20 milhões (estabelecido pelo poder público). Na concessão comum, o retorno financeiro é realizado através das tarifas cobradas dos usuários, já na Parceria Público-Privada esse retorno financeiro ocorre pelo pagamento exclusivo do governo ou na condição de um mecanismo feito por meio da cobrança de tarifas dos usuários que utilizam desses serviços públicos. Felipe Montoro Jens reporta que a proposta do governo Doria nesse caso é implementar a PPP na Iluminação pública e de habilitação popular.