Você sabia que a maior parte dos atuais golpes financeiros envolve moedas digitais e chega via aplicativos de mensagem? As notícias são de uma pesquisa feita pelo Centro de Estudos Comportamentais e Pesquisas (Cecop) da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e foram reportadas pelo Valor Investe, site de investimentos do Valor Econômico, no último dia 15 de julho.
O estudo mostrou que as criptomoedas são os ativos mais usados para praticar esses golpes e o WhatsApp é a principal via em termos de canal de comunicação. Já em relação ao perfil das vítimas, a pesquisa apontou que 91% são do sexo masculino, e que a faixa etária mais comum para a aplicação dos golpes financeiros é entre 30 e 39 anos de idade.
“A renda familiar mensal da maioria (23%) é entre dois e cinco salários-mínimos (23%). O estudo ainda mostrou que a maior parte dessas pessoas tem alto grau de escolaridade, com nível de pós-graduação citado por 38%”, pontuou o Valor. “Ainda que a maioria das vítimas tenha formação educacional avançada, o conhecimento a respeito do mercado financeiro desse grupo era menor do que entre os que não caíram em golpes”, acentuou o portal de notícias.
O Valor Investe também enfatizou que, de acordo com o que mostrou o levantamento do Cecop, quem não foi vítima costuma investir mais em:
- Ações;
- Fundos de investimento;
- Fundo de Investimento Imobiliário (FII);
- Previdência privada;
- Certificados de Depósito Bancário (CDB);
- Letra de Crédito Imobiliário (LCI); e
- Letra de Crédito do Agronegócio (LCA).
“Por outro lado, as vítimas investiam mais, proporcionalmente, em poupança, criptomoedas e start-ups. Ainda segundo a pesquisa, muitas pessoas que caíram em golpes não possuíam nenhum tipo de investimento financeiro”, acrescentou a reportagem do Valor.
Para conferir mais detalhes e informações sobre o assunto, acesse a íntegra da publicação do Valor Investe.