Por conta de várias tensões, Real terminou abril muito mal, noticia Marcio Alaor do BMG

Entendo a situação do final de abril

Não há muita novidade em dizer que o real não ia bem frente ao dólar, porém, a situação piorou no mês de abril deste ano, como noticia Marcio Alaor, executivo do Banco BMG. Houve até uma queda da moeda americana ante o real, na última sessão do mês, devido ao movimento do câmbio internacional, além do temor provocado pela greve geral. Porém, isso não impediu que, no geral do mês inteiro, essa moeda registrasse a maior alta mensal desde o mês de novembro do ano passado, 2016.

Esse aumento do dólar, como reporta o executivo, foi um resultado do que alguns chamaram de “recrudescimento das incertezas”, durante várias semanas, devido justamente à aprovação das reformas econômicas domésticas. No entanto, a expectativa para o mês seguinte, maio, era de que essa dinâmica do mercado continuasse sendo levada pelos resultados das reformas em questão.

Outras questões…

Como bem recorda o executivo do banco BMG, Marcio Alaor, a primeira semana do mês de maio seria, na concepção de todos, também de uma “agenda forte”, como costumam dizer, não só em nosso país. A exemplo do Federal Reserve(Fed), que é o Banco Central americano. Nesse período, ocorreria a divulgação da decisão dessa instituição sobre a política monetária.

Já em relação à expectativa do mercado na época, reporta Marcio Alaor do BMG, era de que os juros se mantivessem como estavam, mas ainda assim havia certa cautela, um cuidado para possíveis sinalizações de que se elevariam as taxas. Houve também a questão do “payroll” americano daquele mês de abril, propiciando o aumento das apostas sobre uma situação monetária de mais aperto nos Estado Unidos.

Marcio Alaor, do BMG, reporta o panorama completo daquele momento

Assim naquela última sessão do mês de abril, ocorrida no dia 28, uma sexta-feira, houve um contraste entre a queda do dólar no fechamento do dia e a alta do mesmo nesse dia mais cedo. Isso então repercutiu no valor, levando a taxa para R$ 3,2139. Valor esse que, desde 19 de janeiro, é a ‘máxima intradia’, porque no referido dia chegou-se aos R$ 3,2313.

Marcio Alaor, executivo do Banco BMG, ainda recorda o que disseram os operadores, naquele momento. Segundo os próprios, foram nada menos que as movimentações em torno da Ptax de fechamento de mês que ditaram toda essa pressão. E, para quem não sabe, o dólar Ptax é a taxa que o Banco Central calcula para que sirva de referência na liquidação de contratos futuros, além de outros derivativos.

Pois foi esta que fechou, na última sessão do mês de abril, em alta de 0,70% em relação ao patamar do dia anterior, 27 de abril, chegando a R$ 3,1984 na venda. Já em relação ao mês inteiro, considera-se uma ascensão de 0,95%, sendo que no mês anterior, março, o ganho chegou a 2,23%. Então, nesse mesmo mês, temos um ganho de 1,41% da cotação, uma alta que não era tão forte desde novembro do ano passado, quando foi de 6,23%.

Ainda assim, ao término do mês de abril, a nossa moeda ficou como o sexto pior desempenho, entre 33 pares da moeda americana. Porém, se considerássemos todo o ano de 2017, até aquele momento, veríamos o dólar numa baixa de 2,33%.

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Instagram potencializa negócios e ajuda a vender com conteúdo inspirador

A forma como as pessoas se comunicam mudou, e isso vale para quem tem um negócio e precisa ir até onde está o seu cliente. Nada de e-mails persuasivos ou banners atrativos – ainda que sejam viáveis também –, mas estar em um local onde as pessoas concentram a maior parte do tempo pode ser mais rentável do que se imagina, para quem lida com marketing e publicidade. É o caso das redes sociais.

Instagram – comprada pelo Facebook em 2012 – tem se tornado uma das redes sociais de maior acesso mundial, e já é muito utilizado para campanhas de marketing e publicidade, porém, nem todos sabem usar a plataforma para converter os usuários da rede em cliente.

Isso deve-se, certamente, ao fato de que nem todos sabem que desde 2015 é possível usar o Instagram para criar anúncios.

Segundo Lucas Burza, sócio-fundador e diretor de conteúdo da empresa especializada em marketing digital – Agência Linka, uma pesquisa de janeiro deste ano diz que dois em cada cinco brasileiros já se inspiraram no Instagram para fazer uma compra, ou seja, o conteúdo nessa rede social inspira o consumidor. Lucas Burza ainda afirmou que criar peças publicitárias partindo do conceito de que o Instagram é uma plataforma inspiradora é uma excelente prática.

Influenciadores digitais para trabalhar em prol da marca

Apesar de pertencer ao Facebook, o Instagram não deve ser explorado da mesma forma, pois ambas trabalham com finalidades diferentes. No que diz respeito a jornada do consumidor, o Instagram funciona como uma etapa do topo do funil – técnica ligada ao marketing de conteúdo chamada imbound marketing – que é quando o consumidor está procurando algo que aborde aquilo que ele deseja, que lhe sirva de inspiração e o atraia para a compra, e não para finais de conversão.

O empresário Lucas Burza também garantiu que o uso de influenciadores digitais, neste caso, os instagramers, são uma ótima alternativa para se obter grandes retornos. Mas destaca que a ação do modelo deve condizer com a marca, influenciador, canal e público-alvo. Escolher o influenciador, segundo o empresário, também é muito importante, pois é ele quem vai endossar sua ação. Portanto, ele precisa estar adequado à estratégia de comunicação da marca e saber quem é o seu público, que receberá a publicidade.

O recurso Stories do Instagram pode ser melhor explorado para aumentar as vendas seguindo essas dicas do empresário:

  1. Play with time – Ideias para venda com tempo limitado;
  2. Play with promos – Promover hashtags e promoções;
  3. Tutorial – Passo a passo para aprender alguma coisa;
  4. Discovery – Teasers sobre produtos;
  5. Behind the scenes – Experiências exclusivas.
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Marketing ambiental: uma ótima ferramenta para as empresas

O marketing ambiental, também denominado “marketing verde”, é uma atividade que pode ser considerada muito importante para as empresas mostrarem à sociedade a sua preocupação com o meio ambiente. A vantagem de realizar esse tipo de marketing é diminuir os efeitos negativos que as empresas podem apresentar ao meio ambiente, bem como mostrar as alternativas que visam melhorar a qualidade de vida de toda população. Essa ação favorece a imagem e o produto da empresa diante dos participantes de seu ciclo produtivo.

Assim, o investimento no marketing ambiental é uma forma que as empresas buscam para demonstrar que seus produtos são colocados no mercado através de um processo ambientalmente sustentável, mantendo a responsabilidade e o compromisso com a população e o meio ambiente. E isso reflete no mercado consumista, uma vez que os consumidores estão cada vez mais exigentes em adquirir produtos de empresas que trabalham na sustentabilidade ambiental, preocupadas com o futuro. Essa conscientização ajuda consolidar a empresa no mercado, além de auxiliar no desenvolvimento sustentável.

Mas por que as empresas devem se preocupar com o desenvolvimento sustentável? Inicialmente, esse desenvolvimento tem como objetivo lidar com a capacidade de suprir as necessidades da atual geração de forma que não comprometa a capacidade de acolher as necessidades das futuras gerações. É um jeito de poupar os recursos do presente, para que não haja o esgotamento deles no futuro. Consequentemente, as atividades devem acontecer sempre voltadas em gerar e facilitar as necessidades humanas, mas com o mínimo possível de impacto sobre o meio ambiente.

Dessa forma, o marketing ambiental pode se tornar uma ótima ferramenta estratégica. Com ela, a empresa estará preparada no mercado em termos de competividade, porque o diferencial ecologicamente correto será reconhecido por todos que estejam envolvidos em seu processo. No entanto, ressalta-se o dever de implantar um programa e introduzir a gestão redirecionada as considerações ambientais relevantes para obter rendimento e qualidade. Todo esse esforço é para criar um maior consumo dos produtos e obtenção de maiores lucros para a empresa. Trabalhar com produtos recicláveis e que não sejam nocivos ao meio ambiente são fundamentais, pois o posicionamento responsável das empresas conta bastante.

Vale registrar que é primordial a empresa pensar sempre no futuro. O investimento não deve ser visto como prejuízo, e sim como lucro, tendo em vista que o valor agregado ao produto ou serviço tende trazer destaque no competitivo mercado. E são vários os benefícios ao praticar o “marketing verde”, já que esta procura mostrar que os produtos ou serviços colocados pela empresa causam pouco ou nenhum dano ao meio ambiente. Logo, essa gestão ambiental pode trazer resultados positivos, principalmente no âmbito econômico. Saiba mais sobre essas vantagens na reportagem especial sobre o assunto, clicando aqui.

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Copa Star – Arquitetura em prol da saúde

Um novo hospital, situado em Copacabana, Rio de Janeiro, surge com a missão de unir uma boa arquitetura, e tecnologia de ponta, com um excelente serviço de saúde. Se por um lado o Copa Star é equipado com as mais novas tecnologias no diagnóstico e tratamento de doenças, por outro, traz um ambiente projetado em cada detalhe para oferecer bem-estar para os seus pacientes e acompanhantes.

Iniciando pela recepção, pode-se notar que apresenta um grandioso lobby, bastante receptivo, remetendo seu cliente a um local de alto padrão. Nesse espaço, com decoração moderna e futurista há sala de espera para pacientes e acompanhantes, além de um espaço reservado que conta com um clássico piano, trazendo leveza e sutiliza há esse ambiente hospitalar.

Olhando o Copa Star, muitos podem pensar se tratar de um hotel de alto padrão, começando pelas cores do empreendimento, que conta com um projeto luminotécnico, que controla as cores e intensidades das luzes de cada ambiente, além da escolha de tons neutros e claros nos ambientes. Junto com esse projeto, há uma integração e harmonização da luz artificial com a luminosidade natural do ambiente.

Ao longo de todo o Copa Star os usuários podem perceber a presença de diversas obras de arte, como azulejos, quadros e esculturas. Os centros cirúrgicos, por exemplos, possuem fotografias da cidade do Rio de Janeiro, e são nomeadas de acordo com bairros da capital fluminense.

No interior dos leitos, uma decoração especial foi realizada para fazer com que o paciente se sinta o mais confortável possível, minimizando ao máximo, o desconforto de estar fora de casa. Além de luzes especiais controladas por tablets disponíveis em cada quarto, há também todo um mobiliário especial, pensado para que traga bastante conforto ao paciente.

Na arquitetura desse novo empreendimento, também tem lugar para os acompanhantes. Nos seus diversos andares estão presente as chamadas “Estar de Acompanhantes”, espaços dedicado àqueles que ali estão esperando seus parentes e amigos. Além disso, há também, um restaurante de alta culinária, aberto ao público.

Para deixar o ambiente ainda mais aconchegante e proporcionar bem-estar aos seus clientes, o Copa Star conta com sua fragrância exclusiva, criada para ser usados em todos os ambientes, essa foi criada a partir da combinação de diversas fragrâncias com características amadeirada, almiscada e cítrica.

Outro ponto importante que foi pensado, se refere ao alto ruído acústico de um hospital. Nesse sentido para promover maior conforto e privacidade aos seus clientes, o novo hospital possui em sua estrutura, um bom tratamento acústico, de modo que os pacientes não são incomodados por ouros, e os assuntos discutidos entre médicos ou familiares não sejam escutados por salas e leitos vizinhos.

Copa Star buscou em toda sua estrutura trazer o máximo de conforto, bem-estar, elegância e saúde aos seus pacientes e acompanhantes, sem deixar de lado a tecnologia e qualidade no cuidado à saúde. A arquitetura empregada conseguiu transformar um ambiente hospitalar, que geralmente é pouco confortável e prazeroso, em um lugar de requinte, bom gosto e leveza.

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Cartazes com apelo sexual da Skol dão lugar a releitura menos machista

A primeira coisa que se observa na entrada de um bar com cartazes de cerveja é a figura de uma mulher com roupas provocantes ou de biquínis minúsculos. Os corpos das modelos são de dar inveja, exibindo uma silhueta escultural.

Ultimamente, têm-se dado muita atenção a esse tipo de apelo sexista de um padrão que não condiz com o cotidiano da mulher. Embora esse tipo de representação fizesse sucesso a um tempo atrás, hoje em dia não combina mais com a sociedade eclética em que o mundo se encontra. Além do mais, esse tipo de cartaz apenas reforça o teor machista da mensagem: Retratar a mulher como um simples objeto sexual que está ali apenas para servir. Essa ideia já virou retrógrada há muito tempo.

A Skol não quer mais essa realidade atrelada à marca e lançou uma campanha com o intuito de remover esse conteúdo dos bares em geral.

O vídeo, que já tem mais de 80 mil visualizações no Youtube, mostra algumas fotos de pôsteres antigos da Skol com modelos sensuais sendo rasgados com a seguinte frase de fundo:

“Essas imagens fazem parte do nosso passado. O mundo evoluiu e a Skol também. E isso não nos representa mais.”

6 ilustradoras foram convidadas para recriar pôsteres antigos e desconstruir estereótipos e preconceitos contra a mulher. O assunto que virou tema de discussão entre as ilustradoras foi: por que a mulher tem de estar servindo a cerveja e não tomando a cerveja?

Com frases como: “Redondo é sair do seu passado” e “Redondo é sair do seu quadrado”, o vídeo justifica a retirada dos cartazes como sendo uma ideia inovadora e de muito bom-tom para a época em que a sociedade se encontra.

No final do vídeo, a Skol convida os consumidores a acessar o site da marca e notificar pôsteres antigos para que sejam substituídos.

A diretora de Marketing Maria Fernanda Albuquerque comentou sobre a campanha:

“Não é uma forma de pedir desculpa, é uma forma de evoluir junto com o mundo, sem negar o que aconteceu de fato. É uma virada de página. É uma mega reflexão de olhar e admitir que não faz sentido aquilo existir.”

Geralmente, esses cartazes incomodam e não são mais bem vistos. Por isso faz-se tão necessário dar atenção ao assunto e trazer à tona a realidade das mulheres de verdade: Donas de casa, executivas, mães e qualquer outra mulher que queira tomar uma cerveja com amigos sem se sentir incomodada com esse tipo de imagem que não a representa.

Fonte

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Como continuar sendo engraçado na publicidade, segundo alguns profissionais de criação

O humor na publicidade brasileira é o mais corriqueiro

Entre as mais variadas estratégias usadas pelos profissionais da publicidade para a construção de suas campanhas, como é bem sabido, está o humor. Tanto que pode ser até considerado um dos pilares da publicidade em nosso país. Até porque, se puxarmos pela memória, com certeza lembraremos, dentre as campanhas mais icônicas, algumas com tom de piada, mas sem a perda daquele tom de “ideia brilhante”.

Pois bem, se por uma lado o brasileiro está disposto a rir das situações e até mesmo de si próprio, por outro, à medida em que o tempo passa, ele vai tornando-se mais e mais exigente. É necessário então, por parte do publicitário, o feeling do que cabe ainda e do que já não tem mais graça, do que é “piada velha”.

Essa evolução, em tempos do politicamente correto, requer um maior cuidado com a piada que é feita e com a forma que ela será interpretada, além dessa questão de não ser enjoativo. Por isso, vale a pena ouvir a opinião de criativos e profissionais desse mercado.

Dicas de profissionais da área para continuar sendo engraçado

O diretor de criação da Fischer, André Pedroso, expôs a opinião de que fazer piadas com minorias, como os homossexuais, sempre foi ofensivo, até mesmo nos anos 1980, quando era mais comum e não se tinha o que hoje chamam de “politicamente correto”. Portanto, ele concluiu que se houve erros nesse sentido, nas décadas passadas, em propagandas humor, isso se deu por conta de profissionais irresponsáveis, já que um responsável não erraria, nesse sentido, em época alguma.

Já Dedé Eyer, que é diretor nacional de criação da NBS, lembra a todos que “o mundo mudou”, assim levando à situação em que certas piadas não têm mais a mesma graça de antes. Ele ainda afirma que não vale mais o argumento de que aquilo “é apenas uma piada”, pois se não fez rir, é porque não serviu e pronto. Lembra também que, com a democratização do humor, oferecida pela internet, houve maior diversificação de tipos de humor, mas que piadas que inferiorizam pessoas não têm mais graça alguma.

Uma dica muito importante, para a aproximação da marca com o público, veio de João Livi, o CEO da Talent Marcel. Segundo ele, ao fazer graça na propaganda, essa marca acaba por se colocar num patamar de igualdade com os consumidores atingidos pela peça publicitária. Assim, serve o humor para “quebrar o gelo” inicial entre produtor e consumidor, entre vendedor e comprador. Ele também questionou o porquê de ainda se insistir tanto em piadas repetidas, como as cunhado, vizinho e sogra. Segundo afirma, já houve uma saturação disso, por parte do público.

Por fim, Rafael Urenha, que é CCO da DPZ&T, condena como “sem graça” o que chamou de “velhos gatilhos”, querendo dizer o ato, por parte dos publicitários, de explorar imagens estereotipadas, como a que se faz das mulheres. Segundo ele, o mercado publicitário tem de estar sempre atualizado quanto ao comportamento das pessoas no momento, como agem, como se divertem, e, principalmente, como pensam. Assim, resume o humor numa fórmula de ser, simplesmente, “fazer uma crônica desses costumes”. Reforçando ainda a necessidade de se ter uma autenticidade na forma de fazer esse humor, para que dê certo com o público.

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Conheça o Manaira Shopping, do empresário Roberto Santiago

Inaugurado em 1989, o Manaira Shopping, idealizado por Roberto Santiago, apresenta uma das arquiteturas mais modernas do país. Localizado em João Pessoa, capital da Paraíba, o centro comercial foi idealizado pelo empresário cuja trajetória e trabalhos merecem destaque.

Trata -se do maior shopping do estado e um dos maiores do Brasil, com capacidade para um público estimado de 350 mil consumidores. O potencial de venda é um dos mais expressivos do país, reforçando a capacidade do empresário de gerar rendimentos.

Para se ter uma ideia, outro shopping do empreendedor, o Mangabeira Shopping (também em João Pessoa) apresenta a seguinte situação: uma loja inaugurada no Mangabeira chega a registrar um faturamento cinco vezes maior quando se comparado a outras lojas no país.

Ter mais de um empreendimento não é um problema. Segundo RobertoSantiago sobre o Manaira Shopping, o percentual de clientes que migraram do shopping para o Mangabeira Shopping não passa de 5%. Mesmo assim, o percentual de crescimento sempre girou entre 10 e 15% ao ano.

Prova disso são as expansões e reformas realizadas no empreendimento desde sua inauguração. Ao longo desses 18 anos, foram cinco expansões, que visam adequar a demanda do público, trazer mais conforto e atender aos anseios dos lojistas.

História e estrutura do Manaira Shopping e Roberto Santiago

A construção durou pouco mais de dois anos e sua inauguração foi em 11 de novembro de 1989. De lá para cá passou houveram mudanças, com destaque para a criação de um espaço gourmet. Por mês, o centro comercial recebe 1,6 milhões de pessoas e por ano são 19,2 milhões consumidores.

estrutura do Manaira, de Roberto Santiago, surpreende com 135.000 m² de área construída; 86.908 m² de área locada e estacionamento para 3180 veículos. Só a praça de alimentação possui mais de 10.000 m². O cinema conta com 11 salas, além de GameStation, Boliche e Strike Bar, parque e buffet infantil, academia, faculdade e centenas de lojas dos mais variados segmentos.

O Domus Hall também merece destaque. É uma casa de shows toda pensada e climatizada para receber atrações nacionais e internacionais. O lugar foi inaugurado em novembro de 2009 e tem capacidade para até 8 mil pessoas.

A casa recebe também exposições de arte, apresentações de dança e teatro, recepções e eventos em geral. São dois pavimentos: o térreo e o mezanino com camarotes, bares, lounge music e banheiros confortáveis.

O empresário, idealizador do Manaira Shopping, Roberto Santiago é empresário nascido em João Pessoa – PB em 16 de julho de 1958. Ele é conhecido por ser proprietário de um grupo que opera e gerencia mais de 15 shoppings no nordeste brasileiro. Durante a juventude, estudo no Colégio Marista Pio X, tradicional colégio da capital. Em seguida cursou Administração na UNIPÊ.

Roberto Santiago começou sua carreira no Café Santa Rosa e com o conhecimento que adquiriu montou seu primeiro empreendimento no ramo de cartonagem. Conheceu outros campos, como o de loteamento até chegar aos centros comerciais.

O empresário sempre se destacou no campo dos negócios, principalmente pela capacidade de encontrar boas oportunidades. Trata-se de uma pessoa visionária, que sabe apostar e trazer bons rendimentos.

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Quando o anúncio tem tudo a ver com o desejo do cliente: coincidência?

Em algum lugar do mundo pode existir alguém, neste momento, lendo um conteúdo avulso na web e que, de repente, se depara com uma propaganda ao canto da página, a respeito de um produto qualquer. Curiosamente, esse mesmo alguém estivera realmente pensando em adquirir esse produto. Chegou a pesquisar a respeito na internet, alguns momentos antes… E tornou-se mais uma isca do mercado.

O acesso à informação tem facilitado cada vez mais a vida do consumidor. Hoje em dia, há variedades de lojas virtuais, bem como cresce o volume de compras pela internet. Seguindo essa tendência, a novidade mais recente a respeito da web é que informações valiosas sobre o perfil das pessoas chegam aos computadores das empresas, e fazem brilhar os olhos dos especialistas em marketing. Buscas online, troca de e-mails, cliques, e uma diversidade de acessos estão compondo um robusto banco de dados, que fica à disposição de empresários do mundo todo. Só é necessário estruturá-lo e aplicar-lhe as estatísticas necessárias para encontrar potenciais clientes.

É a era do Big Data! Estabeleceu-se o tempo de se buscar os dados disponibilizados em nuvem para alavancar os negócios. Conforme publicou o jornal eletrônico Meio e Mensagem, chegou o momento em que é possível transformar “quantidade em qualidade”, e a obtenção de informações acuradas e personalizadas passou a significar mais dinheiro, maior faturamento e aumento dos lucros. Além de armazenar um imenso volume de dados, a Big Data tem se tornado cada vez mais gerenciável, à medida em que novas tecnologias lhe são incorporadas para melhorar a eficiência. A expectativa é que, acompanhando o progresso tecnológico, o acesso ao banco de dados se torne menos oneroso e de mais fácil acesso, a fim de aumentar sua eficiência.

Se, por um lado, o avanço da tecnologia e a globalização abriram horizontes às relações mercadológicas, por outro, a era digital intensificou as chances de se prospectar clientes em qualquer parte do globo. Cada vez mais barreiras da comunicação são ultrapassadas pela informática e os mercados conectados, que são os que saem na frente, tornam-se superaquecidos nesse novo ambiente de concorrência virtual.

Portanto, alguém que esteja fazendo, sem qualquer compromisso, uma busca na internet inocentemente e sem compromisso, já comunicou ao gigante Big Data sobre sua intenção. A informação já chegou na nuvem e um potencial fornecedor – ou vários –, começará a se apresentar através de novos anúncios, ou outros recursos da web, na tentativa de lhe proporcionar insights e… Aumentar a carteira de clientes!

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Marketing, publicidade e o consumo

Seria impossível pensar a sociedade do século XXI sem pensar no consumo como uma das forças que a sustentam e dinamizam seu desenvolvimento. Também designada pela expressão “Sociedade de Consumo”, é fortemente marcada pela aquisição de produtos (1) de forma massificada, ou seja, que passaram pelo processo de produção em série (Fordismo), normalizados e uniformizados. Outra característica emblemática da Sociedade de Consumo é a relação do consumidor com o produto, relação sígnica e comunicacional, ou seja, fruto de diálogo estabelecido simbolicamente onde o bem adquirível transcende sua constituição material e utilitária representando algo mais para o consumidor e seu grupo específico.

Os mass media

Da necessidade de dar escoamento à produção que excede à procura, surgem os fundamentos do marketing e os meios de divulgação e propagação. Assim, o marketing está presente desde a concepção de um novo produto até o estudo de estratégias de propaganda e pós-venda, mapeando o público-alvo e estabelecendo um relacionamento duradouro e cíclico entre produto e consumidor. A propaganda (publicidade, na sua ação concreta), enquanto ferramenta de marketing, tem seu alcance amplificado na abrangência dos Mass Media, “que são ao mesmo tempo canais de difusão e expressão que não se dirigem a um indivíduo mas a um público-alvo com características socioeconômicas e culturais […]” (MOLES, 1971) (Leia mais).

Marketing antes do marketing

Do escambo aos mercados populares – e é possível imaginar nas vielas de São Salvador da Bahia de Todos os Santos, no Brasil Império – um tipo de propaganda rudimentar que já se ouvia nos mercados de peixe, cada qual a destacar sua mercadoria no grito, como é feito ainda hoje nas feiras livres ou em certos aglomerados varejistas, de modo a chamar a atenção do comprador. Certamente você já ouviu a expressão “vender o peixe”, aplicada em contextos em que um produto ou serviço deverá ser divulgado com eficiência para que o provável comprador ou contratante seja motivado e persuadido. Obviamente o escambo cedeu ao lastro fiel do dinheiro, imprescindível na atualidade, outrossim, esse alarde dos mercados de peixe pode ser comparado à voz que chega mais longe difundida pelos meios de comunicação de massa, enquanto o escambo foi amplificado pela flexibilidade do dinheiro.

O prazer do consumo

Neste quadro mercadológico em que nos encontramos, não somente para escoar o excedente de produção, como foi dito acima, o Marketing ajuda a criar novas necessidades – e chamaremos de círculo virtuoso a este moto perpétuo, que inicia no anseio do consumidor, é detectado pela inteligência de marketing, passeia pela gênese do produto, segue pelo marketing introjetado na publicidade, veiculada na propaganda pelas Mass media, e volta ao consumidor aplacando a ânsia e satisfazendo sua necessidade. Aliada à compreensão da psicologia humana, a publicidade é técnica que faz este círculo girar, a satisfazer a necessidade do consumidor, ainda que muitas vezes efêmera.

Nota

(1) O conceito de produto aplica-se a qualquer bem ou serviço, produtos materiais e não materiais.

Bibliografia

(A. Moles, La Communication et les mass media, Gérard-Marabout, 1971).

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Pesquisa nos EUA mostra que o público não confia nas marcas como antigamente

De acordo com uma pesquisa feita pela McCann nos Estados Unidos, exposta durante a conferência 4A’s Transformation, 42% dos norte-americanos consideram que as marcas e empresas estão menos confiáveis do que eram há 20 anos. Paralelamente, 84% das pessoas ouvidas pelo estudo, afirmaram acreditar que as marcas possuem o poder de fazer do mundo um lugar melhor. Por outro lado, cerca de 48% disseram que as marcas devem estabelecer uma identidade forte e um papel objetivo.

Durante a análise desse estudo proposta na conferência, levantou-se a discussão se as marcas deveriam ou não escolher lados em  termos políticos,  chegando-se a conclusão que isso só não precisaria acontecer caso a marca já defendesse uma causa social que fizesse sentido com a sua identidade.

A pesquisa questionou a quase mil participantes quais eram as instituições que eles mais se orgulhavam de serem norte-americanas. O resultado foi que os conservadores responderam o Departamento de Defesa, ao tempo que os liberais citaram com maior frequência a Agência de Proteção Ambiental. A única instituição bastante citada por ambos os grupos foi a NASA.

Em uma pergunta mais específica, sobre em qual marca eles votariam em termos de credibilidade, o público conservador escolheu a rede de varejo Walmart, enquanto os liberais citaram marcas ligadas ao ramo da tecnologia como o Google e a Microsoft. Os dois lados tiveram em comum duas gigantes, a Apple e a Amazon.

De acordo com o diretor de estratégia da McCann na América do Norte, Steve Zaroff, o objetivo inicial da pesquisa não era focar na política, e sim em descobrir quais os aspectos que a população dos Estados Unidos considera mais importantes para a credibilidade de uma marca. E o resultado demonstra que a política conseguiu atingir o mesmo patamar da cultura popular.

Durante a conferência, Kathleen Hall, vice-presidente de publicidade e pesquisa da Microsoft, ressaltou o ponto de vista de que os anunciantes interpretaram errado os resultados da eleição, pois supervalorizam as opiniões da população de Nova York, altamente liberal, e esquecem que os Estados Unidos é muito mais do que apenas uma cidade.

Em relação ao que deveria ser feito para recuperar a confiança do consumidor, Steve Zaroff destacou que apesar dos resultados, considera que as marcas ainda devem dar prioridade a cultura e não a política, que ser positivo ainda é um fator de destaque e que é sempre bom se preparar para feedbacks inesperados.

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