TSE e Luciana Lóssio atentos a desigualdades de gêneros

advogada e juíza Luciana Lóssio foi escolhida para o cargo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos devido ao seu historial. No início desta década, a também ministra foi nomeada para a composição do organismo referente ao Conselho Nacional de Justiça e foi a primeira mulher a ser nomeada por esta entidade para o órgão em questão. Por sua vez, Luciana Lóssio tomou posse como ministra efetiva desse mesmo Conselho em 2013 e foi um fato que deixou a então ministra do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia bastante orgulhosa, uma vez que esta eleição significaria uma igualdade de gêneros na composição da equipa desse Tribunal. A igualdade entre gêneros no Tribunal levou a presidente Cármen Lúcia a referir que este aumento só foi possível pelo crescente interesse feminino na área da justiça e a consequente entrada das mesmas nas áreas jurídicas aquando da sua formação. Luciana Lóssio é uma advogada com larga experiência em assuntos como os temas eleitorais e a costuma destacar a importância do TSE para estes problemas.

A história aqui retratada reflete a importância que a igualdade entre gêneros tem adquirido ao longo dos anos na sociedade brasileira. Apesar da paridade entre gêneros parecer estar resolvida no Tribunal Superior Eleitoral, um estudo de uma organização internacional concluiu que o Brasil está fora do top 100 dos 190 países observados para este estudo e que apresentam maior representatividade feminina na política. Este estudo demonstra que o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer no que a este tema diz respeito e coloca o nosso país atrás de alguns países muçulmanos.

Para esse efeito, o Tribunal Superior Eleitoral fez uma campanha por todo o país para sensibilizar os cidadãos para este tema. O Tribunal aproveitou o facto das eleições autárquicas estarem a chegar para fazer com que este apelo chegasse a vários pontos do país. Segundo a ministra Luciana Lóssio, “após alguns meses desde que a campanha começou a ser divulgada, já tem sido possível observar alguns bons resultados”. A campanha de sensibilização teve o objetivo de lançar o debate e a reflexão pública da matéria, e assim a juíza continuou afirmando que “é cada vez mais comum esse debate ser discutido entre rodas de amigos, colegas e familiares, o que contribui para fazer as pessoas pensarem sobre o assunto e se atentarem para a importância da representatividade feminina na política brasileira”

Outra medida implementada pelo Tribunal Superior Eleitoral foi a fiscalização progressiva dos partidos políticos que obriga a que os mesmos preencheram 30% das suas vagas sejam preenchidas por mulheres. Apenas 10% das mulheres ocupam altos cargos políticos e isso é um fator desprestigiante para o nosso país. Segundo a juíza e advogada Luciana Lóssio, “o ambiente desfavorável em determinados partidos políticos para candidaturas de mulheres, é algo que precisa ser modificado o mais rápido possível”. A também ministra brasileira é uma das principais figuras femininas que lutam perante esta desigualdade evidente e foi membro integrante do Tribunal Superior Eleitoral e pertenceu ao Conselho Nacional dos Direitos Humanos do Brasil.

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Marketing Jurídico: uma opção viável para alavancar o seu negócio, mas tenha cuidado

O marketing é fundamental para qualquer empresa que queira valorizar a marca do seu produto ou serviço no mercado. Seu objetivo é explorar, criar e entregar ofertas que visam satisfazer as necessidades de um público específico. Assim, ao conseguir identificar esse público, há uma potencialização de lucro perante ele e toda a sociedade. Tudo isso ligado a um bom planejamento estratégico é a chave para o sucesso que as empresas precisam. E no meio jurídico não é diferente!

Inicialmente, é preciso saber que o Código de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) estabelece alguns limite e restrições no que diz respeito a produção do marketing, como, por exemplo, a vedação de qualquer forma de oferecimento de serviço ou captação de clientela através da internet. Mas calma, isso não é sinônimo de proibição! O Código prevê a possibilidade do uso da internet e outros meios eletrônicos como veículo de publicidade. No entanto, é fundamental que sejam observadas as orientações indicadas no texto legal, para que o conteúdo seja produzido de maneira correta.

Uma das principais medidas que devem ser adotadas pelo escritório de advocacia ou pelo profissional ao aplicar o marketing nessa área é o bom senso, pois qualquer forma utilizada que fuja do que é estabelecido no Código de Ética pode ser tornar uma ação ilegal e trazer problemas para quem a utilizou. Por isso, a propagação do conteúdo deve sempre observar os princípios éticos definidos na conduta, e somente utilizar formas exclusivas que tratam assuntos da área, como sites jurídicos e revistas do ramo. Mas atenção: é preciso evitar usar o mundo digital para se autopromover. Deve-se procurar fazer a imagem de forma legal, com propostas e questões que são pertinentes ao público, que trazem resultados e prestígio para quem o propagou.

Dessa forma, é essencial que o escritório possua um site, onde será divulgado a sua área de atuação, o perfil de seus profissionais e colaboradores, o seu entendimento do mercado e sua proposta de trabalho. Todos esses fatores são fundamentais para mostrar ao público o valor do seu serviço e, consequentemente, melhorar sua marca no mercado. Desse modo, é possível atingir alguns objetivos do marketing, como a fidelização de clientes, a venda do serviço, o aumento de visibilidade, dentre outros. Apesar disso, lembre-se que é indispensável estar atento para não cometer nenhuma atividade que vai contra a conduta.

Portanto, o marketing também está presente no mundo jurídico e é uma ferramenta indispensável para alavancar o seu negócio. Porém, é preciso ter cuidado e saber utilizá-lo com precaução, para não infringir as regras contidas no Código de Ética da OAB. Contudo, se utilizar da maneira correta, resultados positivos serão alcançados na medida que os objetivos forem atingidos. Para saber mais sobre quais são os limites impostos, acesse o informativo elaborado pela OAB/RS, Subseção de Santa Maria, clicando aqui.

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Marcas apostam na nostalgia dos consumidores e relançam produtos antigos

Uma das novas tendências das marcas atualmente é investir em trazer de volta aquele produto que marcou a infância de toda uma geração e que há anos não é mais vendido nas lojas. De algum modo incentivada pelo avanço tecnológico, a nostalgia em relembrar produtos antigos está cada vem mais relevante, fato este que não poderia passar em branco para o mercado publicitário.

nokia-3310
Nokia 3310

Como exemplo desse cenário, apenas nos últimos meses foi lançado um novo console da Nintendo, febre entre crianças e adolescentes dos anos 80 e 90, relançado o chocolate Surpresa e ainda uma nova versão do celular Nokia 3310, ícone da marca no início dos anos 2000, muito lembrado até hoje pelo famoso “jogo da cobrinha”.

De acordo com Marcelo Pontes, especialista em marketing da ESPM, esse é um movimento cíclico. Se atualmente estamos resgatando produtos que eram populares nos anos 80 e 90, na década de 80, por exemplo, o mesmo era feito em relação a produtos dos anos 50 e 60. O que é possível perceber facilmente é que resgatar o passado não é algo ruim, pelo contrário, pois possui um apelo bastante interessante para o marketing.

Uma marca que soube fazer isso muito bem foi a Rider, que aproveitando essa tendência do mercado, relançou recentemente alguns dos seus principais modelos, que haviam sido populares há muitos anos. Segundo o gerente de marketing da Grandene, Marcius dal Bo, a marca realizou extensas pesquisa de mercado e conseguiu detectar esse movimento de nostalgia em relação ao passado, aproveitando assim para relançar o primeiro modelo Rider.

Outra marca que tem investido nessa tendência é a Nestlé, que recentemente apostou em  trazer de volta o chocolate Surpresa.  No ano de 2012, a marca já havia feito algo parecido, relançando o chocolate Lollo, que era muito lembrado pelos consumidores. Nesse caso mais recente, é visível o oportunismo da empresa em relançá-lo em uma versão especial de Páscoa, apostando na nostalgia dos consumidores em relembrarem do chocolate justamente em um período onde o consumo do doce é mais alto.

Sobre essa ação da Nestlé, o especialista Marcelo Pontes destaca que apostar no relançamento de produtos descontinuados através de edições limitadas serve como um teste de mercado para as marcas, que irão analisar o desempenho do produto antes de decidir o seu destino. Contudo, para obterem sucesso nessas ações, o especialista destaca a importância de investir nas abordagem de comunicação corretas com o público, pois o interesse da marca é que os consumidores vejam o seu produto como “nostálgico” e não como “velho” ou “ultrapassado”, um pequeno detalhe que pode fazer toda a diferença.

Para isso, as marcas precisam desenvolver um acompanhamento adequado do mercado através de algumas pesquisas em diferentes formatos para descobrir mais sobre a resposta do público a um produto.

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Stories também no Facebook? Veja a opinião de alguns analistas

Quem está com o Facebook atualizado já deve ter percebido que, no último dia 28 de março, ele também aderiu àquele formato de propagar conteúdo que só dura 24 horas – o queridinho “Stories”, lançado pioneiramente pelo Snapchat.

Mais um Stories, por que Mark Zuckerberg? Bom, não é tão difícil de sacar a tentativa do programador e empresário norte-americano, fundador do Facebook, de enfraquecer o Snap, visto que as outras duas redes sociais pertencentes ao Facebook – o Instagram e o Whatsapp – também aderiram, antes ainda, o uso da mesma ferramenta.

Zuckerberg, por varias vezes, tentou comprar o Snapchat em 2012, no entanto, não conseguiu. O Snap, por sua vez, vinha crescendo, o que se tornou uma ameaça ao Instagram. O que o empresário pensou para frear a rede do fantasminha foi, justamente, lançar o Instagram Stories, com funções parecidas com a do concorrente. Ele fez isso ano passado, entretanto, não parou por aí. Posteriormente, o Stories foi parar no Messenger, no WhatsApp e, recentemente, no Facebook. A novidade foi ironizada nas redes sociais e virou fonte de vários memes.

Opinião dos analistas

O sócio-diretor executivo de planejamento da agência de negócios criativos Peppery, Bruno Bernardo, porém, não vê problemas na repetição do formato. Segundo ele, o risco mesmo está no processo de banalização da ferramenta.

A gerente de comunicação digital da RMA Comunicação, Daniela Giuntini, por sua vez, vê o lançamento do Facebook Stories como positivo por dois motivos – “Primeiro, porque apresenta o formato para novas audiências, que não estão no Instagram e no Snapchat. Em segundo lugar, e mais importante, é que a ferramenta amplifica a utilização de vídeos, popularizando ainda mais esta mídia como uma nova forma de se comunicar. Do mesmo jeito que no começo do Facebook não era possível publicar fotos e vídeos. Talvez, em um futuro não tão distante, o texto quase não exista por lá”.

O fundador da mLabs – uma plataforma de gerenciamento de redes sociais – Rafael Kiso, lembra que foi o Instagram que deu projeção e melhores ferramentas ao aplicativo, ainda que tenha sido o Snapchat o pioneiro no lançamento do formato. “Com a chegada do Stories e suas atualizações quase que semanais, contemplando transmissões ao-vivo, analytics, mídia paga, integração com artigos, vêm se somando ao Instagram uma grande vantagem nessa corrida”, explica Rafael.

Já o para o Vice-Presidente de inteligência digital da agência DM9, Vicente Varela, o Instagram Stories expandiu o que antes era uma experiência exclusiva de usabilidade do usuário do Snapchat. Ele ainda acrescenta – “Acredito que as plataformas não são concorrentes diretas, pois ainda temos um público mais qualificado e curador de conteúdo no Instagram, enquanto no Snapchat temos um público mais jovem e imediatista”, conclui Varela.

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Construcap é premiada pelo ENR Global Awards 2015

Após mais de dois anos de trabalho árduo, o empreendimento da Construcapfeito para a Fiat em sua fábrica de Goiana (PE) ganhou um dos prêmios mais importantes do mercado de construção, o Engineering News Record Global Awards 2015. Esse prêmio, que é entregue todos os anos pela revista Engineering News Record, uma das mais tradicionais desse setor, é considerado atualmente como o Oscar da construção civil. O nível das exigências dessa premiação é bastante alto, levando em conta fatores como prazos, logística, dificuldades daquela construção, inovação e execução.

A construção realizada nesse empreendimento foi um resultado da parceria entre a construtora brasileira Construcap, responsável pelo Consórcio, e também da construtora norte-americana Walbridge. O grupo FIAT/Chrysler, cliente do projeto, ficou satisfeito com a qualidade da construção e elogiou a excelência das construtoras em cumprirem todos os prazos e a forma como executaram a obra.

Em números, a área do projeto consistiu em cerca de 3,6 milhões de metros quadrados, tendo como área construída aproximadamente 747 mil metros quadrados, tudo isso em uma localização considerada remota, o que exigiu um grande empenho das equipes responsáveis pela logística e pelo fornecimento de materiais. Para se ter uma ideia da grandeza desse projeto, a área construída é equivalente a quase 800 campos de futebol.

John Linenberg, assistente da vice-presidência de engenharia da Walbridge, destacou que foi necessário um planejamento minucioso para que a obra se desenvolvesse e conseguisse cumprir todos os prazos. O fato do local da construção ser no interior do Nordeste e a quase duas horas da cidade mais próxima, foram um verdadeiro desafio que exigiu um trabalho árduo por parte de toda a equipe.

Além disso, o fato da equipe ser formada por profissionais de nacionalidades diferentes e que falam línguas distintas como português, inglês e italiano também foi um desafio, de acordo com John Linenberg. Segundo ele, no início foi preciso desenvolver técnicas que ajudassem a lidar com as dificuldades na comunicação, mas com o tempo essas questões foram superadas e isso contribuiu para engrandecer o trabalho realizado em equipe.

Para o desenvolvimento da obra, a Construcap criou dois programas de capacitação dentro da construtora. Um deles com foco direto no canteiro de obras, ou seja, em como o projeto seria executado, e o outro focado na capacitação dos serviços técnicos, com engenheiros e projetistas se especializando no que existe de mais moderno no ramo da engenharia.

A Construcap foi criada no ano de 1944 e é considerada uma das dez maiores construtoras do Brasil. Ela atua em diferentes segmentos, como o rodoviário, industrial, metroviário, energético, estrutural e outros. Para isso, ela detém todos os certificados exigidos nesse meio, como o ISO 9001, OHSAS 18001 e ISSO 14001.

O sucesso da Construcap está ligado a preocupação que a empresa possui em oferecer um alto nível de atendimento aos seus clientes e também na responsabilidade social adotada por ela. Há anos a empresa está sempre envolvida com ações que visam o bem-estar comum e a proteção ao meio ambiente, como por exemplo, projetos de estímulo a reciclagem e de capacitação gratuita nas comunidades carentes que se encontram nos arredores das obras.

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Desenvolvimento do mercado de marketing digital caminha devagar

Antigamente as estratégias de marketing eram baseadas no modelo Outboundque consiste em ir atrás do cliente oferecendo produtos e serviços, ainda que eles não estejam precisando no momento. Porém, ao longo dos anos o perfil do consumidor foi se transformando e hoje é possível perceber que as velhas táticas do marketing tradicional já não satisfazem tanto assim os consumidores, críticos e exigentes, da nova era.

Aproximadamente 60% das pessoas apresenta uma visão mais positiva sobre uma marca após consumir conteúdo produzido pela mesma, segundo dados divulgados pela iMedia Connection. É isso que o Marketing Inbound oferece ao consumidor: conteúdo valioso que agregue valor, ou seja, o novo cliente precisa de algo mais do que simples anúncios pop ups pulando na tela, ele precisa ser educado através de conteúdo. O mundo mudou, as pessoas mudaram e, na teoria, as táticas publicitárias também deveriam se adaptar aos novos perfis de consumo. Mas, o cenário é diferente do esperado.

De acordo com um levantamento realizado pela Boston Consulting Group, apesar do aumento de investimentos nesse modelo de publicidade, o desenvolvimento do mercado de marketing digital anda bem devagar. O relatório intitulado “A Disconnect and a Divide in Digital-Marketing Talent”, foi encomendado pelo Google e vai ajudar a empresa na análise da evolução de anunciantes digitais.

“Dado o ritmo das mudanças tecnológicas e a crescente influência das tecnologias digitais em toda a função de marketing, esperávamos que os anunciantes mostrassem melhoria em nossa pesquisa atual. Porém, encontramos mais inércia do que ação, bem como níveis baixos em algumas áreas”, afirma Dominic Field, coautor da pesquisa.

Conforme verificado no estudo, nos últimos 18 meses não houve avanço no desenvolvimento de competências digitais das empresas anunciantes e entre as justificativas, se destacam: falta de compreensão e de visão, suporte organizacional e fraca avaliação dos dados coletados.

A pesquisa indicou que há pouco entendimento dos processos de gerenciamento de marketing, além disso, os anunciantes encontram dificuldade em classificar e adaptar o conteúdo ao estágio do cliente na jornada. Os anunciantes também sentem que o suporte recebido de outras áreas (jurídico, financeiro, TI) e os esforços na avaliação dos dados coletados são insuficientes, há vários erros na escolha de métricas o que acaba gerando pouca eficiência na medição das campanhas.

Os pesquisadores conversaram com 2.200 profissionais de marketing de 141 empresas anunciantes em 41 países, incluindo o Brasil. O levantamento, feito no final do ano passado, conclui que caso os anunciantes não invistam em melhorias vão precisar terceirizar o serviço de desenvolvimento e execução de campanhas, possivelmente, pagando um alto custo.

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Artistas sertanejos ganham destaque no meio publicitário

Em 2016, das dez músicas mais tocadas pelas rádios brasileiras,  todas eram do estilo sertanejo.  Nos programas de televisão e ainda nos serviços de streaming pela internet, as músicas de duplas e artistas-solo do gênero sertanejo também são as que fazem maior sucesso entre o público, o que consequentemente, atraiu a atenção do meio publicitário.

Nos últimos tempos, tem sido cada vez maior o número de artistas sertanejos conquistando a preferência das marcas para protagonizarem as suas campanhas publicitárias. Recentemente, um trecho da música “De Tudo”, cantada pela dupla Simone & Simaria, foi escolhida para fazer parte da nova campanha da TIM.

Isso significa que a operadora de telefonia identificou o grande carisma e sucesso que Simone & Simaria tem conquistado, e decidiu aproveitá-lo para apresentar ao público os seus novos planos pré-pago. De acordo com a diretora de Advertising e Branding Management da TIM Brasil, Ana Paula Castello Branco, a empresa sempre teve uma ligação com a música e considera o sertanejo como o ritmo ideal para propagar a mensagem da empresa para o público.

Essa escolha pela dupla Simone & Simaria caracteriza a força de um movimento que surgiu recentemente no universo musical, que é o“feminejo”. Esse movimento consiste nas duplas e artistas-solo do sertanejo formadas por mulheres, as quais cantam sobre a liberdade e a importância da autoestima feminina.

E o “feminejo” tem sido alvo de destaque no meio publicitário. Outra campanha desse tipo é a mais nova da Caixa Econômica, estrelada por outra artista do gênero, a cantora Naiara Azevedo, do hit “50 reais”. Aproveitando que Naiara é uma artista-solo, a campanha da instituição decidiu fazer uma brincadeira, revelando que a nova dupla da cantora era a Caixa, o que gerou curiosidade entre o público e atingiu o resultado esperado pelo marketing da campanha.

Por fim, outra dupla de sucesso do “feminejo”, Maiara & Maraísa, também estão em alta no meio publicitário. As cantoras são as atuais garotas propagandas da nova linha de produtos para o corpo da Avon, e ainda se tornaram embaixadoras da Niely, aparecendo nos comerciais da linha Cor & Ton Mega Colors. Em ambos os trabalhos, é possível perceber a vontade das marcas em escolher as artistas para destacar o empoderamento e a autoestima das mulheres.

Contudo, de acordo com a opinião do diretor de criação da agência Propeg, esse uso excessivo de artistas do mesmo gênero musical em várias campanhas publicitárias pode acabar desgastando o público. Para evitar que isso aconteça, é preciso continuar sempre inovando nas ações e criar campanhas que se destaquem pela criatividade. Quando as marcas conseguem utilizar esse gênero de sucesso do momento de forma natural com as suas propostas, o resultado pode ser muito positivo.

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Campanha da Skol pede que comerciantes troquem cartazes machistas dos bares

A Skol lançou uma campanha no Dia Internacional da Mulher, para que os bares de todo o Brasil retirassem os cartazes lançados pela própria empresa onde mostra imagens de mulheres estereotipadas retratadas como objeto sexual. A campanha pede exclusivamente para que os cartazes sejam removidos, pois a empresa não deseja mais passar a imagem errônea de que cerveja é para o consumo masculino, e muito menos de que a mulher deve ser um simbolo sexual.

O pedido da campanha foi feito através de um vídeo lançado pela empresa, onde eles declaram: “Isso não nos representa mais”. O anúncio aconteceu no dia 8 de março, em comemoração e valorização ao Dia Internacional das Mulheres.

No vídeo, a empresa ilustrou através da imagem de oito artistas mulheres que foram responsáveis por recriar os pôsteres antigos feitos pela marca, sob um olhar mais atual, livre de preconceitos e esteriótipos. O vídeo ainda faz um apelo para que os consumidores possam indicar os bares que ainda usam esses pôsteres antigos para que a marca possa substitui-los.

Essa propaganda machista que retrata sempre a mulher em trajes pequenos servindo cerveja para os homens, sempre foi criticada pela maioria das pessoas. No entanto, foi a expansão do público feminino que aderiu à cerveja que fez com que a marca enfim notasse a importância de mudar o foco da propaganda, pois muitos de seus consumidores passaram a ser mulheres.

A empresa tem manifestado muitas mudanças em suas propagandas, como o hit que ditou o verão nas propagandas “Redondo é sair do seu quadrado”, onde mostra claramente que a empresa deixou de fazer aquele tipo de propaganda antiga onde só mostra modelos de biquíni, pessoas ricas bebendo, entre outros estereótipos do tipo. Pelo contrario, a Skol lançou a ideia de que as pessoas devem curtir seu momento sem se preocupar com a estética do corpo.

A atual campanha da Skol não faz nenhuma menção de desculpas pelas retratações antigas das mulheres, mas deixa claro que as imagens são uma representação antiga da empresa, e que a atual fase pede mudanças mais coerentes.

Maria Fernanda de Albuquerque que é diretora de marketing da Skol, disse em entrevista: “Não é uma forma de pedir desculpa, é uma forma de evoluir junto com o mundo, sem negar o que aconteceu de fato”. Ela ainda afirma: “É uma virada de página. É uma mega reflexão de olhar e admitir que não faz sentido aquilo existir”.

Maria relatou que os cartazes que apresentavam mulheres seminuas servindo os homens não representa mais a imagem da Skol, por isso a empresa pede aos comerciantes que troquem os cartazes antigos pelos novos que representam não somente a empresa, mas a todas as mulheres do mundo.

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O projeto de melhorias do prefeito João Doria, explicadas por Felipe Montoro Jens

Em uma viagem com intenções comerciais e políticas, conforme citação de Felipe Montoro Jens, o prefeito do Estado de São Paulo João Doria esteve no Oriente Médio, na presença de Al Tareq Al Ameri, o Diretor Executivo do icônico Yas Marina Circuit, responsável pelo desenvolvimento do hub em Abu Dhabi, que hospeda encontros globais significativos e que João Doria teve a oportunidade de visitar durante sua viagem à capital dos Emirados Árabes. Com fins de pesquisar reformas viáveis para a capital paulista, como o especialista em projetos de infraestrutura, Felipe Montoro Jens, noticia, o prefeito pretende repassar as reformas necessárias da cidade de São Paulo à iniciativa privada. Planeja-se uma reorganização de 55 locais e serviços, onde, a partir de estudos prévios, os investidores possam apresentar as condições necessárias para serem futuramente implementadas no desenvolvimento e gestão dos bens públicos. As negociações serão organizadas de maneiras variadas e isso vai influenciar o modo que serão colocadas em prática. De um modo geral, haverá três categorias diferentes a serem adotadas, a saber:

Primeira: Privatização. É um processo em que o Poder Público, neste caso a Prefeitura, realiza a transferência de bens, serviços ou empresas (Públicas) para a iniciativa privada por meio da venda, via leilões públicos. O governo de João Doria tem como proposta a privatização do autódromo e o kartódromo de Interlagos, explica o especialista em Projetos de Infraestrutura, Felipe Montoro Jens.

Segunda: Concessão. Nesse caso, o Poder Concedente cede a administração, manutenção e a exploração do bem público para a iniciativa privada por um determinado período de tempo, repassando assim o direito e a obrigação de executar certos serviços públicos para a iniciativa privada. Nesse caso, Felipe Montoro Jens lembra que o retorno que essas empresas recebem será feito através da cobrança de tarifas dos usuários como, por exemplo, o pedágio ou com publicidade. Segundo o governo Doria, planeja-se fazer concessões de parques, mercados, cemitérios, ciclovias, terminais de ônibus, sistema do Bilhete Único e o próprio Estádio do Pacaembu.

Terceira: Parceria Público-Privada (PPP). A PPP nada mais é do que um contrato de concessão de prestação de obras ou serviços, por um prazo mínimo de 5 anos e máximo de 35 anos, não podendo ser inferior a R$ 20 milhões (estabelecido pelo poder público). Na concessão comum, o retorno financeiro é realizado através das tarifas cobradas dos usuários, já na Parceria Público-Privada esse retorno financeiro ocorre pelo pagamento exclusivo do governo ou na condição de um mecanismo feito por meio da cobrança de tarifas dos usuários que utilizam desses serviços públicos. Felipe Montoro Jens reporta que a proposta do governo Doria nesse caso é implementar a PPP na Iluminação pública e de habilitação popular.

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Youtubers devem dar mais ênfase na publicidade, afirma diretor de agência

Segundo o diretor da agência de comunicação Bites, Manoel Fernandes, o foco se concentra muito em influenciadores digitais de grande porte e ao invés disso, as pequenas redes que dispõe de um forte relacionamento direto com o produto não são explorados. Segundo Fernandes, durante uma edição da Arena do Marketing na quinta-feira dia 08/03/17, o contexto geral de publicidade utilizados de forma a curto prazo com os youtubers, é a ferramenta do momento, mas não segue um planejamento publicitário diretamente proporcional a longo prazo já que o uso da influência digital estabelece um grande alcance em pouco tempo, com isso, não se estabelece nem a médio prazo.

O uso da imagem direta a um seleto público nada mais é do que a evolução da “antiga televisão” e que após o advento da internet, passou a bola da vez para os blogueiros, depois os tuiteiros e por fim, o que se vê é essa explosão de yotubers. Hoje, o influenciador digital corresponde a um grande potencial devido ao seu enorme poder de alcançar milhões de pessoas que simpatizam com um ou mais nichos em um período extremamente curto de tempo, porém com um grande grau de volatilidade, que dita uma grande tendência, mas que já sabem que não perdurarão o suficiente para ser relevante na memória do público.

A fama tem o poder de gerar receita, mas na grande maioria das vezes ela sobrevive apenas por “quinze minutos“. Ao invés de pagar para um youtuber que tem seu publico volatizado, as empresas que investem na possibilidade de atingir os 137 milhões de brasileiros usuários da internet, devem sim procurar e identificar tal “cluster” que acabam conseguindo menores redes, porém mais rentáveis e com muito mais alcance de tempo com formação de opiniões.

A grande rede segue um padrão de inteligência muito distinto, por exemplo, o ex-jogador de futebol Romário, que hoje é senador, levanta a bandeira e veste a camisa sobre o assunto síndrome de Down, sempre quando aborda esta causa o sinal é positivo conforme a rede e existe um retorno muito grande de simpatizantes assim como ele, porém, se ele abordar assuntos como culinária ou até mesmo futebol, a rede deixa de responder.

A grande ascensão tecnológica que vivemos hoje não é utilizada com o seu devido potencial. A televisão perdeu espaço para a internet, os youtubers afirmam que se uma marca investe neles, eles a colocarão além dos meios clássicos de comunicação que estão ultrapassados. O que acontece é que só houve uma mudança em termos de atingir uma grande massa de pessoas, mas o enfoque ainda está na quantidade. Isso ainda continua sendo errado, pois não é disso que precisamos, o ideal é tentar unificar o que de melhor temos nas formas de mídias clássicas com o que de melhor temos das influências digitais formando um casamento entre elas.

As mídias estão cotadas em grandes números hoje no Facebook, Google, Twitter e não é isso que eu espero, o que realmente esperamos é que essas mídias abram esses números para uma forma independente de medição de mídia, assim, as empresas poderão ter uma comparação mais fidedigna e quando ocorrer isso, acontecerá uma depuração de muitos influenciadores digitais.

Veja também, Marcas têm de se posicionar para ganhar consumidor, diz líder de agência.

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